Boa tarde.
Escrevo este tópico para pedir uma opinião relativamente à situação do meu pai.
Neste momento, ele tem 61 anos e encontra-se desempregado, com subsídio de desemprego total, que iniciou em Julho de 2017. A profissão dele era motorista de pesados e, uma vez que já tem alguma idade, não tem conseguido encontrar novo emprego na área, apesar de estar a procurar ativamente.
Acontece que o centro de emprego da área dele tem entrado em contacto praticamente todas as semanas, seja para chamar para entrevistas, formações, apresentações para fazer prova de procura de emprego, etc., o que inclui temas que não têm nada a ver com a experiência dele e implicam deslocações por vezes significativas para ir às entrevistas que depois não têm qualquer resultado. Penso que esta situação é normal, embora não compreenda a frequência com que é contactado, sabendo que muitos outros desempregados a receber subsídio não o são.
Tendo em conta que o meu pai já tem mais de 60 anos e 44 de carreira contributiva, tem alguns problemas de saúde que não lhe permitem desempenhar todas as funções, e já está a entrar em desespero e depressão com esta situação toda, gostaria de saber de que forma o posso ajudar.
Neste momento ele recebe 413€ líquidos de subsídio de desemprego (712€ brutos) e teria que aguardar mais 3 anos até passar para a reforma. Contudo, penso que ele não vai conseguir aguardar este tempo a cumprir com todas as exigências do centro de emprego e tenho receio que recuse o subsídio e fique sem qualquer rendimento.
Assim, será possível pedir agora a pré-reforma mesmo com penalização (a diferença que simulei foi de menos 122€)? Que outras soluções existem? Pedir todo o subsídio de desemprego para abrir um negócio? O facto de ter mais de 60 anis e 44 de carreira trazem alguma vantagem?
Agradeço opinião sobre esta situação.
Muito obrigada.
A. Martins