As 6 Melhores Formas de Orçamentar o Rendimento Mensal
Como sabemos, gerir um salário não é tarefa fácil para muitos portugueses. Seja devido aos rendimentos mensais baixos ou a níveis de despesa altos, conseguir fazer um orçamento é hoje indispensável para quem quer ter margem de manobra para fazer face a despesas básicas e, ao mesmo tempo, conseguir atingir outros objetivos pessoais. Ora vejamos algumas.
Calcular Despesas
Realizar orçamentos é cada vez mais importante e comum nas famílias. Este processo é, aliás, bastante fácil, rápido e verá que, no final do mês, pode fazer a diferença e conseguir ter algum dinheiro extra. Com este exercício, será muito mais fácil ter a perceção de como será a evolução da diferença entre custos e gastos.
Rastreie as várias despesas que tem, tanto fixas como variáveis, assim como ocasionais. Faça o mesmo para o lado da receita. Como facilmente constata, existem mais fontes de despesa do que de rendimento, o que sublinha a importância deste género de planificação de finanças pessoais.
Ao analisar em detalhe gastos e rendimentos, pode antecipar-se face a despesas desnecessárias, pagamento de dívidas ou perceber quanto consegue poupar por mês.
O Boonzi é talvez o programa de gestão financeira mais utilizado em Portugal. Com ele pode enumerar todas as despesas que tem – tal como fontes de receita – e ainda ter relatórios sobre onde pode poupar. Fica a sugestão.
Seguir a Regra 50-30-20
Uma forma fácil de planear um orçamento é seguir a regra 50-30-20, na qual distribui até 50%, 30% e 20% do ordenado para despesas essenciais, variáveis e ocasionais, respetivamente. Na primeira estão incluídos alimentação, renda, transportes e serviços como água, eletricidade ou TV por cabo, ou seja, todas as despesas fixas mensais.
Nas despesas variáveis entram as variáveis de dívidas, poupanças, empréstimos e poupanças. Aqui, aconselha-se a não gastar mais do que 30% da sua receita mensal.
Por último, as despesas ocasionais são aquelas que devem ser cortadas primeiro em caso de ter um orçamento limitado. Vestuário, entretenimento, tecnologia e saídas são alguns dos exemplos presentes nesta categoria, na qual não deve despender mais do que 20% do salário.
Estabelecer Objetivos
Naturalmente, existem despesas mais prioritárias que outras. Todos sabemos que alimentação, renda e créditos, por exemplo, devem ser uma prioridade no orçamento. Por outro lado, atividades sociais e entretenimento, apesar de necessárias, devem ser reduzidas em primeiro lugar.
É importante ter objetivos pessoais a curto, médio e longo prazo. Se pretende viajar, tirar um mestrado ou arriscar uma carreira no estrangeiro, é importante ir poupando em cada mês para conseguir atingir esses objetivos, nem que para isso seja necessário ajustar outras despesas.
Caso pretenda, pode sempre requerer um crédito especializado, concebido especificamente para essas situações e ajudá-lo a concretizar os seus projetos, ao mesmo tempo que consegue gerir as finanças de uma forma mais folgada. Compare aqui algumas opções.
Criar um Fundo de Emergência
Imprevistos acontecem, e podem ser o pior inimigo do seu orçamento. Nunca se sabe quando, mas quando menos espera pode deparar-se com situações menos oportunas, tais como doenças, desemprego ou corte nos rendimentos.
Apesar de o Estado português ter um papel importante nestes casos, como a concessão de alguns subsídios previstos na legislação, é sempre bom ter um plano individual que o ajude nestas situações.
Ora, para fazer face a este tipo de emergências, é fulcral que consiga poupar. E aqui entra o fundo de emergência, que é como que um reforço que pode chamar em qualquer altura para o amparar. Deve recheá-lo todos os meses com uma quantia que ronde 10% do seu vencimento. O objetivo aqui é conseguir assegurar o equivalente a seis meses de despesas fixas.
Viver Com os Rendimentos do Mês Anterior
De certeza que ficou surpeendido ao ler esta dica. Não fique. O que se pretende é que o que esteja a gastar neste mês seja o que ganhou no anterior. Como? Poupe o suficiente para viver um mês sem tocar no último rendimento. No mês seguinte, gaste o que ganhou no mês anterior, ao mesmo tempo que recebe o ordenado recente, que irá então apenas gastar no mês seguinte. E assim sucessivamente.
Naturalmente, esta sugestão não é nada fácil de implementar, nem algo que possa ser conseguido de um dia para o outro. Aliás, será preciso um tempo de adaptação, até conseguir viver totalmente com o ordenado do mês anteroor. Porém, com esforço e preserverança, chegará lá.
Pagar as Dívidas
Uma das melhores maneiras de gerir as finanças pessoais e de poupar dinheiro é, por estranho que possa soar, pagar débitos exurbitantes que tenha. Muitos cartões de crédito cobram taxas de juro entre 18% a 20%.
Se acelerar o processo e reagendar prazos de pagamento mais próximos, acaba por poupar dinheiro, por isso faça-o o mais rapidamente possível. Quando tiver equilibrado o seu saldo, pode ainda utilizar o cartão de crédito, mas se possível pague as taxas relacionadas por inteiro quando receber a conta, para evitar taxas de juro mensais elevadas.
Este artigo foi produzido pela equipa do ComparaJá.pt, a mais recente plataforma online de agregação e comparação de produtos financeiros em Portugal, como cartões de crédito e crédito pessoal.
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