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Poupança na educação dos filhos - Daniela d’Almeida Lourenço

Na lista de compras para o início do ano escolar, os professores listam determinado material que raramente é utilizado. Não obstante, somos obrigados a comprar esses itens porque se estragaram por falta de uso. O melhor conselho é, de facto, tomar medidas simples para que o material sobreviva para mais um ano escolar ou para os irmãos mais novos:

Preservação de material escolar

Livros escolares: a resposta é sobejamente conhecida: forrar os livros é a melhor opção. Adicionalmente, convença os seus filhos a transportá-los nas mochilas (e se impermeáveis, melhor). Contudo, não impeça os seus filhos de usarem os livros, propriamente dito: encoraje-os a sublinhar (especialmente com lápis), a marcar páginas com adesivos coloridos… é para serem usados que os manuais servem. Em caso de livros de texto, tal até ajudará o utilizador futuro, porque já tem as passagens principais sublinhadas… Depois do ano escolar, guarde-os numa caixa de plástico para utilização futura, venda-os ou dê-os a quem mais precisa.

Se tiverem de usar máquinas calculadoras científicas, é essencial arranjar uma embalagem que a proteja contra líquidos e choques.

Os dossiers podem ser poupados se reforçar os cantos com adesivo ou película para forrar os livros, e se mantiverem uma carga o mais reduzida possível, até para benefício da saúde postural das crianças.

As mochilas devem igualmente ser pensadas de acordo com a ergonomia da coluna vertebral dos utilizadores. Há variada informação acerca dos critérios que devem ser seguidos para comprar uma mala. Não precisam de ser malas que tenham alças de silicone, ou outros tais supostos benefícios. Têm, sim, de ser mochilas que acompanhem a estrutura da criança (não demasiado grande) e devem ter alças largas e resistentes. É uma vantagem se tiverem um almofadado na zona em contacto com as costas, e se tiverem um fundo reforçado e forem impermeáveis ainda melhor, porque assim são resistentes para elas próprias e para o conteúdo.

O mais importante na preservação das mochilas e da higiene postural das crianças não é, efectivamente, a configuração da mochila, mas sim a utilização da qual é feita. Insista para que as suas crianças as usem sempre com as duas alças, e não como é moda, só num ombro; não as deixe sobrecarregarem as mochilas com muito peso, e se possível atribua-lhes um cacifo no estabelecimento escolar; ensine-as a não atirar com as malas ou não as pousar onde esteja sujo ou molhado… No caso de a mochila ter sinais de desgaste ligeiros, como um buraco pequeno, considere coser ou mesmo colar termicamente um remendo; se o mesmo for com um design do agrado da criança, ainda ganhará pontos com a readaptação da mochila!

De uma forma geral, ensine-lhes que devem estimar o material para que depois possam usar o dinheiro que não foi desperdiçado noutras coisas, e que o material deve ser usado exactamente para o que foi desenhado.

 

Excerto de "Mande a crise emigrar" de Daniela d’Almeida Lourenço, um e-book desenhado para uma leitura simples e concisa e para uma aplicação prática generalizada, ou seja, para que seja útil a um vasto público. O manual custa 5,99 Eur e pode comprá-lo na Leya Online em https://www.leyaonline.com

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