A greve convocada pela Fectrans (Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações) e outros sindicatos para 15 de outubro no Metro de Lisboa, por um período de 24 horas (das 23h30 de segunda-feira até às 1h de quarta-feira) terá serviços mínimos .
O Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social (CES) decretou serviços mínimos para a greve. A empresa recorreu para o Tribunal Arbitral do CES, que decidiu que devem ficar "assegurados 25% das composições em todas as linhas", segundo informou fonte do Metropolitano de Lisboa.
Esta paralisação sucede à greve de um dia realizada na terça-feira, 8 de outubro, sem serviços mínimos.
No plenário de trabalhadores previsto para as 13:30 de hoje, sexta-feira, integrado numa vigília promovida pela Fectrans, das 09:00 às 18:00, deverá ser tomada uma posição oficial.
De acordo com comunicado do Metro de Lisboa, o serviço do Metro terá poucas perturbações:
"O Metropolitano de Lisboa informa que no seguimento da suspensão da greve comunicada hoje pelas forças sindicais da Empresa e, embora o pré-aviso de greve não tenha sido oficialmente retirado, prevê-se que o serviço do Metro decorra com o mínimo de perturbações.
O Conselho de Administração reitera o seu empenho na prossecução das medidas necessárias que garantam a sustentabilidade e a qualidade do serviço de transporte que o Metropolitano de Lisboa disponibiliza diariamente aos seus cerca de 500.000 clientes, lamentando profundamente todas as perturbações eventualmente causadas aos seus clientes e à cidade. O Metro prosseguirá o seu propósito de servir, cada vez melhor, as necessidades da mobilidade em Lisboa."
Consulte
Greve a 8 de Outubro no Metro de Lisboa
Código do Trabalho - Artigo 530.º - Direito à greve
Atualizado com informação de ponto de situação do Metro de Lisboa.