LibreOffice Portugal lança livro eletrónico que ajuda à redução de custos na formação e na educação
No passado dia 29 de Março Portugal comemorou o Dia da Liberdade Documental num evento que decorreu no ISCTE, juntando-se a uma iniciativa espalhada por mais de 20 países, com o intuito de alertar governos, instituições e empresas, bem como indivíduos a libertar os seus documentos dos formatos proprietários. Isto é, por exemplo, a utilização do formato ODT em detrimento de formatos utilizados por defeito nos pacotes de escritório da Microsoft como o DOC e o DOCX.
Com vista a ajudar professores, formadores e os próprios alunos e formandos, Adriano Afonso, fundador da Comunidade LibreOffice Portugal e membro pro bono da The Document Foundation, lançou um manual totalmente livre e aberto, que ajuda os destinatários a trabalharem com este tipo software. O projeto foi apresentado em Paris na primeira conferência de LibreOffice em 2011 e 3 anos depois, como resultado dos 17 profissionais da área da educação e formação que fazem parte da equipa, resultaram em 250 páginas que podem ser usadas em qualquer contexto de formação e educação, pois o manual respeita o Quadro Nacional de Qualificações.
Alerta também para a obrigatoriedade para junho próximo da Lei das Normas Abertas (Decreto Lei 36/2011) e para o RNID (Regulamento Nacional de Interoperabilidade Digital), este manual visa dar uma resposta às necessidades que se avizinham de todos aqueles que operam todos os dias com documentos.
O Manual Aberto de TIC e LibreOffice está, por enquanto, apenas disponível em formato digital na Google Play Store por um valor simbólico e gratuitamente para quem se pretenda agregar à comunidade.
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