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A sexualidade faz parte da personalidade e desenvolve-se ao longo da vida

A sexualidade é uma parte integrante da personalidade que se desenvolve, tal como as outras características, ao longo da vida. É uma forma de prazer, de comunicação, de relação e de bem estar.

É uma forma de expressar a afectividade, o desejo, o prazer, a expectativa e a fantasia. É uma forma de descoberta de si e do outro. Quando se fala de sexualidade não se pode determinar exactamente como surgem os diferentes tipos de orientação, preferência ou escolha sexual. A identidade sexual define cada indivíduo do ponto de vista sexual, isto é, engloba dimensões como a identidade de género, a orientação sexual, as fantasias, o desejo, os comportamentos sexuais, entre outros. A maturação da identidade sexual é uma construção, primeiro no contexto familiar, depois a nível de grupo e sociedade. O desejo, qualquer que seja a orientação sexual, é algo que se sente, e não algo que se escolhe. A admiração pelo outro pode levar a desejarmos identificar-nos com ele/ela, sendo diferente o sentimento e a vontade. Querer ser como o outro pode não significar querer estar com o outro. Pode desejar-se ser como ele/ela, mas não sentir desejo em estar e sentir o seu corpo. Isto não significa que a orientação sexual seja uma determinada e facilmente identificada como bissexual, heterossexual ou homossexual. Qualquer uma destas orientações faz parte da natureza humana, sendo que é mais frequente surgirem este tipo de dúvidas na adolescência e só mais tarde ficar definido o tipo de orientação sexual da pessoa que acaba por conseguir perceber e sentir a sua orientação, escolha ou preferência sexual. É natural haver inseguranças, dúvidas, necessidade de experimentar, mas isto não representa a existência de um problema. As dúvidas, incertezas, receios, confusões e medos são naturais e normais em qualquer idade. Existem consultas e gabinetes de apoio à sexualidade juvenil espalhadas por todo o país, são consultas anónimas, confidenciais e gratuitas.

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Susana Miranda
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Preciso que me respondam o mais rápido possível, por favor, estou a desesperar...
No dia 25 de Abril eu e o meu namorado estavamos em casa dele e tal e estavamos com roupa interior, ele encostou o pénis dele a mim mas não houve contacto mesmo contacto, e pelo que li em respostas anteriores é impossível um espermatozóide passar pelos tecidos. Contudo, a certa altura, eu meti-lhe o preservativo, depois de ele ejecular diversas vezes, mas eu deixei escorregar o preservativo de mais e perdi a ponta que tem que ficar de sobra, ou seja, ele tirou-o...
Não me lembro de como é que ele o tirou, mas em seguida meteu os dedos na minha vagina, há riscos de ficar grávida ou os espermatozóides "morrem" quando estao fora?
A minha menstruação costuma vir no fim de cada mês, estamos no dia 30 de Abril e ainda não veio. Sou muito sismática, por isso, por favor, respondam rápido.