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Pais ideais vs Pais reais

Vivemos a 1000 à hora. Gostávamos que o dia tivesse 48 ou 72 horas. Gostávamos de nunca falhar, de estar presentes em todos os momentos importantes da vida dos nossos filhos, de ser sempre capazes de fazer as opções certas. Mas... será realista? Será possível diminuir os sentimentos negativos que pairam à volta da culpa e o mau -estar que estes desejos nos trazem? Vale a pena parar e pensar.

Tente responder às questões que se seguem e, provavelmente, encontrará algumas ideias para mudar algo na sua vida e na vida da sua família:

  1. Somos seres humanos. Trabalhamos várias horas por dia. Se calhar temos mais do que um filho. E várias outras pessoas à nossa volta que precisam de nós. Será razoável ter expectativas que envolvem palavras como “nunca”, “sempre”, “todos” ou “nenhum”? Ajuste as suas expectativas!
  2. O que é realmente importante para si e para a sua família? É importante, aos fins de semana e nas férias, manter e cumprir as rotinas que implementa durante a semana? Como é que gostaria que fossem, nessas alturas, as horas das refeições? E as sestas? E o momento dos banhos? Ter claro o que é importante para si e para a sua família, leva-o a organizar a vida de modo a concretizar o que quer, deseja e sonha para ela. Não se esqueça que todas as famílias são diferentes e, consequentemente, poderão ter valores e prioridades diferentes. O que é muito importante para umas será pouco importante para outras. Mas e para si, o que é prioritário?
  3. Consegue pensar no que já fez hoje, desde que acordou? Dessas coisas, escolha 3 que fizeram com que a sua família tivesse um dia mais feliz. Está com dificuldade? Procure uma pessoa que lhe seja próxima e faça-lhe a pergunta: “O que é que achas que eu já fiz, hoje, bem feito e que contribuiu para a minha família ter um dia melhor?” Procurar alguém para conversar poderá ajudá-lo a descobrir que é um pai/uma mãe real e excelente!
  4. Quero ser um pai/mãe ideal ou real? Os sonhos e as metas apontam-nos o caminho. Depois, importa definir objectivos e pequenas acções para realizar. Tudo de uma forma realista e exequível! Reflicta. Questione-se: “Para mim está claro qual é a minha posição relativamente à hora de deitar? “O que posso fazer para aumentar a probabilidade de estar presente na próxima peça de teatro do meu filho?” A partir das respostas, defina um plano e siga em frente!

Cada vez que concretizamos uma acção, por mais pequena que seja, mas com impacto na vida da família, experimentamos um sentimento bom, positivo. A auto-confiança aumenta. Ganhamos força para seguir em frente.

Pare. Pense. Planeie. Avance. Boa sorte! Conseguirá, de certeza!

 

Pela equipa da Family Coaching.

Saiba mais em www.familycoaching.pt.

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