Segundo a legislação laboral em Portugal, a marcação do período de férias deve ser feita por acordo entre o empregador e o trabalhador. Na falta de acordo, o empregador pode marcar as férias, mas deve respeitar algumas regras, como garantir pelo menos 10 dias úteis consecutivos de férias.
Além disso, os cônjuges ou unidos de facto que trabalhem na mesma empresa têm o direito de gozar férias na mesma altura, a menos que isso cause prejuízo grave para o empregador. No seu caso, como a sua parceira trabalha em França, essa regra específica pode não se aplicar diretamente, mas é um indicativo da importância que a lei dá à coordenação das férias familiares.
É recomendável que tente negociar com a sua entidade patronal a possibilidade de gozar as suas férias de forma contínua, especialmente se houver razões familiares importantes, como é o caso. Se não chegar a um acordo, pode procurar aconselhamento junto da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) ou de um advogado especializado em direito do trabalho para explorar as suas opções legais. Espero que consiga chegar a um entendimento que permita gozar as suas férias de acordo com as suas necessidades.