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Trabalho por turnos e medicação
- heliamendes
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Boa tarde,
Trabalho por turnos e os horários podem incluir manhãs, tardes ou noites (estas correspondem a cerca de uma semana por mês na escala, ou seja, três dias de turnos noturnos, duas folgas e depois mais dois dias de turnos noturnos, estes são sempre das 00h00 as 07h00). Recentemente, por razões de saúde, foi-me prescrito um medicamento que devo tomar à noite, antes de me deitar. Este medicamento provoca sonolência, situação que interfere com os meus turnos noturnos. Informei o médico acerca da minha situação laboral, neste caso, do trabalho por turnos. O médico apenas referiu que tenho de tentar conciliar... devo informar a minha entidade patronal do transtorno que a toma deste medicamento prescrito me provoca relativamente aos meus turnos noturnos?
Trabalho por turnos e os horários podem incluir manhãs, tardes ou noites (estas correspondem a cerca de uma semana por mês na escala, ou seja, três dias de turnos noturnos, duas folgas e depois mais dois dias de turnos noturnos, estes são sempre das 00h00 as 07h00). Recentemente, por razões de saúde, foi-me prescrito um medicamento que devo tomar à noite, antes de me deitar. Este medicamento provoca sonolência, situação que interfere com os meus turnos noturnos. Informei o médico acerca da minha situação laboral, neste caso, do trabalho por turnos. O médico apenas referiu que tenho de tentar conciliar... devo informar a minha entidade patronal do transtorno que a toma deste medicamento prescrito me provoca relativamente aos meus turnos noturnos?
Respondido por heliamendes
- Beatriz Madeira
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Cara Hélia Mendes, bom dia.
Qualquer situação relacionada com saúde que possa vir a colocar em questão a produtividade e a segurança para o próprio trabalhador e colegas deve ser comunicada ao empregador, mas antes de o fazer sugerimos-lhe que volte a falar com o médico de forma a tentarem, conjuntamente, chegar a um acordo quanto à forma da toma do medicamento. Não nos parece nada "sensível" a resposta do médico, ele tem o dever de ajudá-la a encontrar soluções e não de colocar-lhe mais um "problema" entre mãos, considerando que o mercado de trabalho "não está fácil" e que o trabalhador deve esforçar-se por não "ter problemas" que afetem, ou possam vir a afetar, a sua prestação (com o risco de despedimento que por aí anda...).
Por outro lado, o empregador poderá ser "sensível" ao facto de haver uma "alteração" no seu comportamento devido à toma de um medicamento e poderá vir a efetuar alterações durante o período da toma para que a sua prestação e segurança (sua e dos colegas) não sejam colocadas em causa.
Qualquer situação relacionada com saúde que possa vir a colocar em questão a produtividade e a segurança para o próprio trabalhador e colegas deve ser comunicada ao empregador, mas antes de o fazer sugerimos-lhe que volte a falar com o médico de forma a tentarem, conjuntamente, chegar a um acordo quanto à forma da toma do medicamento. Não nos parece nada "sensível" a resposta do médico, ele tem o dever de ajudá-la a encontrar soluções e não de colocar-lhe mais um "problema" entre mãos, considerando que o mercado de trabalho "não está fácil" e que o trabalhador deve esforçar-se por não "ter problemas" que afetem, ou possam vir a afetar, a sua prestação (com o risco de despedimento que por aí anda...).
Por outro lado, o empregador poderá ser "sensível" ao facto de haver uma "alteração" no seu comportamento devido à toma de um medicamento e poderá vir a efetuar alterações durante o período da toma para que a sua prestação e segurança (sua e dos colegas) não sejam colocadas em causa.
Os seguintes utilizadores Agradeceram: heliamendes
Respondido por Beatriz Madeira
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