Acidente trabalho Função Pública

Tive um acidente de trabalho e sou professor. Fui trabalhar ao fim de 3 semanas com uma incapacidade parcial temporária de 30%, entretanto os médicos que me estavam a tratar deram-me alta, mas continuo a fazer fisioterapia. Fui tratada por médicos particulares uma vez que, como trabalho na função pública não tenho uma seguradora (o que me mete alguma confusão!), apresentei todas as despesas na secretaria do meu local de trabalho, mas ainda não me reembolsaram e já lá vão 6 meses, será que posso exigir que o façam o mais breve possivel?
Fui à Junta médica da ADSE e consideraram que fiquei com incapacidade parcial permanente e por isso encaminharam-me para junta médica da CGA para se verificar a % de IPP e ser indemnizada por isso, no entanto já passou algum tempo e ainda não me chamaram para nova junta médica.
Gostaria de saber de este é o procedimento habitual na função pública, pois a minha entidade patronal não trata de nada, nem sabe responder a nenhuma questão que coloco.

Cara/o santini, boa tarde.

Não se trata de um procedimento/atraso específico relativo à Função Pública, mas sim de um atraso "normal"... Sugerimos que faça algum "barulho", ou seja, escreva cartas a todas as entidades envolvidas, relatando os fatos e os prazos, solicitando rapidez no tratamento do seu processo e reposição dos valores em dívida. Solicite respostas escritas com indicação dos prazos de pagamento previstos. Caso venha a obter respostas que não satisfazem os seus objetivos, poderá "envolver" a Provedoria de Justiça - contactos em www.provedor-jus.pt/?idc=34 - a quem relata, mais uma vez, os fatos e os prazos, as entidades envolvidas e as respostas obtidas. A esta entidade solicita a verificação dos prazos de pagamento e a "exigência" de reposição das despesas efetuadas por si no decurso do acidente de trabalho e respetiva recuperação.

Bom dia,

Para além de não me pagarem as despesas entregues no fim do mês de setembro/2015, invocam agora que passado este tempo todo que os documentos de despesa, neste caso a entidade que emite só passa faturas/recibo, estão em meu nome. Questionei a clínica onde faço a fisioterapia sobre a possibilidade de emitirem a fatura/recibo em nome da entidade patronal, ao qual me responderam que o doente sou eu e não o meu trabalho. Disseram que no ato de pagamento emitem fatura/recibo e não uma fatura assim terão que obrigatoriamente sair em nome do doente. O processo de despesa continua em análise na minha entidade patronal e eu já não tenho disponibilidade financeira para continuar os tratamentos. Podem me ajudar com este assunto. Nota: já enviei e-mails, já liguei por diversas vezes e continua tudo na mesma.