Trabalho sem descontos, o que fazer?

Boa tarde,

Gostava de pedir ajuda e opiniões na seguinte situação:

Possuo, neste momento, um emprego como freelancer, remunerado, mas sem qualquer vínculo contratual, e como tal, encontro-me sem fazer descontos para a Segurança Social. Gostaria de ter uma situação com alguma segurança no caso de ser impossibilitada de trabalhar, nomeadamente problemas de saúde, invalidez, etc.
Neste contexto, gostaria de pedir a vossa opinião acerca do que seria mais vantajoso no meu caso (a nível de poupanças para futuro, regalias em caso de necessidade, etc.):
- contribuir para a Segurança Social (seguro social voluntário);
- seguro de acidentes pessoais com cobertura em casos de invalidez etc.;
- depósito a prazo;
- outras soluções...

Ainda, possuo 32 anos, e um historial de contribuições para a Segurança Social de cerca de 6 anos. Deverei fazer um PPR com que idade?

Agradeço antecipadamente as vossas opiniões.

Caro/a martins81, boa tarde.

Duas coisas se nos afiguram "estranhas" na sua mensagem, a saber.

Por um lado, "um emprego como freelancer, remunerado, mas sem qualquer vínculo contratual" apenas será "legal" se assumirmos que se trata de uma situação em que passa recibos ao empregador. Caso não passe recibos e mantenha uma relação de vínculo laboral (com horário de trabalho e preste serviço num escritório do empregador) então a sua situação poderá ser equivalente à de um trabalhador com contrato sem termo, ou seja, efetivo.

Por outro lado, "encontro-me sem fazer descontos para a Segurança Social." parece-nos estranho porque se a sua situação é a de um trabalhador por conta própria (ou independente) e já passou o período de isenção, tem obrigação de fazer os descontos para a Seg. Social, sob pena de estar a incorrer em "fraude".

Quanto às opções que refere, sugerimos-lhe que procure informação mais detalhada, de forma a poder tomar uma decisão informada e consciente. Podemos indicar-lhe o www.e-konomista.pt/ como site parceiro para as matérias em questão.

Quanto ao PPR, apenas podemos dar-lhe uma "opinião pessoal", de que os 30 anos são uma boa idade para começar a poupar para a reforma. Aqui, mais uma vez, lhe sugerimos que procure conhecer, pelo menos, 3 produtos semelhantes para que possa decidir com conhecimento da matéria.