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Salário e Subsidio em atraso.
- sandra.am.silva
- Autor do tópico
- Desligado
- Obrigado recebido 0
Boa tarde!
A empresa onde trabalho encontra-se em fase de encerramento.
Neste momento temos por receber o subsidio de férias e também o mês de Agosto (já nos foi dito que não tem data para pagamento).
Nos últimos meses os salários foram muito tarde e sempre pagos por partes.
Eu gostaria de saber o que nós funcionários poderemos fazer?
Será legal avisarmos que vamos "parar" e exigir uma reunião com a Administração para que nos falem destas questões?
Informo que a empresa onde trabalho está inserida no ramo do comercio.
Grata desde já pela ajuda!
Sandra Silva
A empresa onde trabalho encontra-se em fase de encerramento.
Neste momento temos por receber o subsidio de férias e também o mês de Agosto (já nos foi dito que não tem data para pagamento).
Nos últimos meses os salários foram muito tarde e sempre pagos por partes.
Eu gostaria de saber o que nós funcionários poderemos fazer?
Será legal avisarmos que vamos "parar" e exigir uma reunião com a Administração para que nos falem destas questões?
Informo que a empresa onde trabalho está inserida no ramo do comercio.
Grata desde já pela ajuda!
Sandra Silva
Respondido por sandra.am.silva
- Beatriz Madeira
- Desligado
- Obrigado recebido 704
Cara Sandra Silva, boa tarde.
Os trabalhadores têm bastantes direitos no encerramento da entidade empregadora mas, tratando-se de um caso de insolvência, por exemplo, também têm deveres.
Parece-nos natural "exigir" falar com a administração, mas antes de "ameaçarem" parar de trabalhar e exigirem os vossos direitos, considerem pensar no seguinte: Será que os trabalhadores podem ajudar na solução do problema? Como? Será que os trabalhadores podem contribuir para manter os postos de trabalho?
Se, ainda assim, considerarem que a solução passa por "parar" e "exigir" que a administração vos fale do assunto, pensem em solicitar a reunião por escrito com a exposição das vossas dúvidas, ou seja, façam uma lista de coisas que gostariam de ver esclarecidas, façam uma agenda para a reunião. Caso sejam atendidos, só depois poderão decidir qual a atitude a tomar.
Caso não sejam atendidos, face ao que nos expõe, aquilo que sugerimos é que se unam para eleger um representante que vai consultar um advogado em nome dos trabalhadores (se não existir já um) e que vai esclarecer as dúvidas com este. Mais uma vez, façam uma lista de dúvidas a esclarecer antes de falarem com o advogado.
Os trabalhadores têm bastantes direitos no encerramento da entidade empregadora mas, tratando-se de um caso de insolvência, por exemplo, também têm deveres.
Parece-nos natural "exigir" falar com a administração, mas antes de "ameaçarem" parar de trabalhar e exigirem os vossos direitos, considerem pensar no seguinte: Será que os trabalhadores podem ajudar na solução do problema? Como? Será que os trabalhadores podem contribuir para manter os postos de trabalho?
Se, ainda assim, considerarem que a solução passa por "parar" e "exigir" que a administração vos fale do assunto, pensem em solicitar a reunião por escrito com a exposição das vossas dúvidas, ou seja, façam uma lista de coisas que gostariam de ver esclarecidas, façam uma agenda para a reunião. Caso sejam atendidos, só depois poderão decidir qual a atitude a tomar.
Caso não sejam atendidos, face ao que nos expõe, aquilo que sugerimos é que se unam para eleger um representante que vai consultar um advogado em nome dos trabalhadores (se não existir já um) e que vai esclarecer as dúvidas com este. Mais uma vez, façam uma lista de dúvidas a esclarecer antes de falarem com o advogado.
Respondido por Beatriz Madeira
- sandra.am.silva
- Autor do tópico
- Desligado
- Obrigado recebido 0
Olá! Boa tarde! E obrigado por ter respondido!
A questão é um pouco mais complicada que aquilo que escrevi.
A empresa onde trabalho pertence a um grupo de empresas, sendo que a empresa mãe é de espanha.
A questão dos salários tem sido resolvida com pagamentos parciais. E todos nós - funcionários - fazemos de tudo para melhorar as vendas, se tivermos que sair tarde saímos, se tivermos que vir ao escritório/armazém aos sábados nós vimos, a questão da "falta" até nem é da nossa parte, como nós costumamos dizer "xxxx sempre!".
Bom, uma das empresas do grupo (aqui em Portugal), precisamente por causa dos salários em atraso (neste caso 4 meses) a insolvência foi pedida por um funcionário e 2 credores.
Nós só não queremos chegar a este ponto... quando eu falei em parar seria para os pressionar a darem-nos datas, porque além de funcionários, somos também pessoas com vida própria, mães, pais, e temos as nossas responsabilidades tais como prestações da casa, infantários, etc.
Por nós funcionários a gerencia apenas nos despreza.
Por outro lado, sabemos internamente que irá haver uma "junção de empresas" entre esta e uma outra do grupo, e de acordo com as informações que nos foram chegando, nesta empresa o nosso destino é mesmo o desemprego. Estamos claro, muito preocupados, porque sabemos que o património das empresas está já hipotecado, pouco havendo para ser "insolvente".
Não sei se me fiz explicar bem... desculpe!
De qualquer forma obrigada pela atenção em responder-me, seguiremos os seus conselhos em caso de necessidade de fazer algum tipo de pressão sobre uma situação que não esteja resolvida ou explicada.
Grata uma vez mais!
Sandra Silva
A questão é um pouco mais complicada que aquilo que escrevi.
A empresa onde trabalho pertence a um grupo de empresas, sendo que a empresa mãe é de espanha.
A questão dos salários tem sido resolvida com pagamentos parciais. E todos nós - funcionários - fazemos de tudo para melhorar as vendas, se tivermos que sair tarde saímos, se tivermos que vir ao escritório/armazém aos sábados nós vimos, a questão da "falta" até nem é da nossa parte, como nós costumamos dizer "xxxx sempre!".
Bom, uma das empresas do grupo (aqui em Portugal), precisamente por causa dos salários em atraso (neste caso 4 meses) a insolvência foi pedida por um funcionário e 2 credores.
Nós só não queremos chegar a este ponto... quando eu falei em parar seria para os pressionar a darem-nos datas, porque além de funcionários, somos também pessoas com vida própria, mães, pais, e temos as nossas responsabilidades tais como prestações da casa, infantários, etc.
Por nós funcionários a gerencia apenas nos despreza.
Por outro lado, sabemos internamente que irá haver uma "junção de empresas" entre esta e uma outra do grupo, e de acordo com as informações que nos foram chegando, nesta empresa o nosso destino é mesmo o desemprego. Estamos claro, muito preocupados, porque sabemos que o património das empresas está já hipotecado, pouco havendo para ser "insolvente".
Não sei se me fiz explicar bem... desculpe!
De qualquer forma obrigada pela atenção em responder-me, seguiremos os seus conselhos em caso de necessidade de fazer algum tipo de pressão sobre uma situação que não esteja resolvida ou explicada.
Grata uma vez mais!
Sandra Silva
Respondido por sandra.am.silva
- Beatriz Madeira
- Desligado
- Obrigado recebido 704
Cara Sandra, bom dia.
Não pude deixar de lhe deixar aqui uma palavra de encorajamento, uma vez que vocês, os trabalhadores, são merecedores de toda a nossa atenção.
Reforço que seria importante/interessante, face às mais aprofundadas explicações que nos dá, consultarem um advogado, uma vez que o caso parece mesmo "mal parado". Repartindo por todos, a consulta ao advogado não será muito dispendiosa e devem aproveitá-la ao máximo. Façam uma lista com as vossas dúvidas todas e apontem as respostas de forma a tornarem essa consulta o mais proveitosa possível. Coloquem vários cenários (aqueles que vos vão chegando em forma de boato) para que possam recolher opinião sobre diferentes opções de resolução dos problemas. Pode ser interessante, ou mais fácil, em vez de ir apenas um representante, irem 2 ou 3 trabalhadores falarem com o advogado. Assim, haverá forma de discutirem os problemas e de passarem uma informação mais completa a todos os colegas.
Desejo-lhe/vos boa sorte nesta fase tão difícil e espero que consigam uma solução que beneficie a todos.
Até breve.
Pela equipa sabiasque.pt
Beatriz Madeira
Não pude deixar de lhe deixar aqui uma palavra de encorajamento, uma vez que vocês, os trabalhadores, são merecedores de toda a nossa atenção.
Reforço que seria importante/interessante, face às mais aprofundadas explicações que nos dá, consultarem um advogado, uma vez que o caso parece mesmo "mal parado". Repartindo por todos, a consulta ao advogado não será muito dispendiosa e devem aproveitá-la ao máximo. Façam uma lista com as vossas dúvidas todas e apontem as respostas de forma a tornarem essa consulta o mais proveitosa possível. Coloquem vários cenários (aqueles que vos vão chegando em forma de boato) para que possam recolher opinião sobre diferentes opções de resolução dos problemas. Pode ser interessante, ou mais fácil, em vez de ir apenas um representante, irem 2 ou 3 trabalhadores falarem com o advogado. Assim, haverá forma de discutirem os problemas e de passarem uma informação mais completa a todos os colegas.
Desejo-lhe/vos boa sorte nesta fase tão difícil e espero que consigam uma solução que beneficie a todos.
Até breve.
Pela equipa sabiasque.pt
Beatriz Madeira
Respondido por Beatriz Madeira
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