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Subsidio de férias - João Fernandes
- Beatriz Madeira
- Autor do tópico
- Desligado
- Obrigado recebido 704
Boa noite.
A minha esposa trabalha num Laboratório Associado (LA) da FCT, o qual enviou aos seus associados no inicio do Ano informação que devido à aplicação da LOE2012, não seriam por ele aceites despesas com subsídios de férias e natal, no decurso da assistência financeira a Portugal. A mesma FCT, deu aos seus associados alternativa para que as mesmas fossem aceites, tendo que os LA demonstrada redução de custos de valor igual noutras áreas.
A referida entidade patronal é um laboratório privado sem fins lucrativos de utilidade publica, o qual tem diversas fontes de financiamento, publicas e privadas, sendo uma delas a FCT. O mesmo LA celebrou contrato laboral à mais de 20 Anos com a visada, e desde essa data o mesmo sempre se regeu pelas leis do privado, fazendo os respectivos descontos para a segurança social e IRS como privados. Para nosso espanto foi-lhe comunicado por mail, 6 dias antes da data normal de pagamento (Junho), que devido à comunicação da FCT, iria o LA aplicar a LOE2012, aos seus funcionários e que não iriam pagar os respectivos subsídios, conforme diz a Lei.
Mesmo assim, a direcção do LA no mail admite saber que há duvidas relativamente à aplicação da mesma neste caso em particular, admitindo ainda saber que dos 25 LA existentes, na sua maioria não aplicou tal lei, pelo facto de entenderem não se lhes aplicar.
Assim como já deveram ter intendido, e a pesar de já ter lido a lei 125/99, a qual regulamenta a FCT e os seus LA, não encontro qualquer possível abertura para que tal norma se lhes aplique, realço ainda o facto de que como é sabido, o Governo ao aprovar a LOE2012, foi no intuito de o Estado diminuir a despesa publica, e não aumenta-la, o que é o caso.
Ora vejamos;
Estes LA, recebem verbas do estado mediante a celebração de contratos programa, os quais tem de ser compridos por ambas as partes, não havendo assim qualquer redução do valor a dar aos LA por parte da FCT, visto que o estado tem de cumprir os contratos celebrados. Assim em nada o estado fica beneficiado, mas vais ficar a perder o valor relativo a IRS e contribuições para a Segurança Social de tais funcionários, ficando assim a perder receita.
Então é possível concluir, que esta manobra do referido LA, se trata de uma forma encapuçada de financiamento, visto que vais receber da FCT as mesmas verbas, não paga aos funcionários e ainda prejudica o estado nas contribuições que são devidas, libertando assim verba para gastas noutras áreas.
Sem que se provoque roturas entre o funcionária e a entidade patronal, e tendo já sido possível denotar uma falta de vontade em pagar, o que se pode e deve fazer?
Obrigado pela ajuda.
A minha esposa trabalha num Laboratório Associado (LA) da FCT, o qual enviou aos seus associados no inicio do Ano informação que devido à aplicação da LOE2012, não seriam por ele aceites despesas com subsídios de férias e natal, no decurso da assistência financeira a Portugal. A mesma FCT, deu aos seus associados alternativa para que as mesmas fossem aceites, tendo que os LA demonstrada redução de custos de valor igual noutras áreas.
A referida entidade patronal é um laboratório privado sem fins lucrativos de utilidade publica, o qual tem diversas fontes de financiamento, publicas e privadas, sendo uma delas a FCT. O mesmo LA celebrou contrato laboral à mais de 20 Anos com a visada, e desde essa data o mesmo sempre se regeu pelas leis do privado, fazendo os respectivos descontos para a segurança social e IRS como privados. Para nosso espanto foi-lhe comunicado por mail, 6 dias antes da data normal de pagamento (Junho), que devido à comunicação da FCT, iria o LA aplicar a LOE2012, aos seus funcionários e que não iriam pagar os respectivos subsídios, conforme diz a Lei.
Mesmo assim, a direcção do LA no mail admite saber que há duvidas relativamente à aplicação da mesma neste caso em particular, admitindo ainda saber que dos 25 LA existentes, na sua maioria não aplicou tal lei, pelo facto de entenderem não se lhes aplicar.
Assim como já deveram ter intendido, e a pesar de já ter lido a lei 125/99, a qual regulamenta a FCT e os seus LA, não encontro qualquer possível abertura para que tal norma se lhes aplique, realço ainda o facto de que como é sabido, o Governo ao aprovar a LOE2012, foi no intuito de o Estado diminuir a despesa publica, e não aumenta-la, o que é o caso.
Ora vejamos;
Estes LA, recebem verbas do estado mediante a celebração de contratos programa, os quais tem de ser compridos por ambas as partes, não havendo assim qualquer redução do valor a dar aos LA por parte da FCT, visto que o estado tem de cumprir os contratos celebrados. Assim em nada o estado fica beneficiado, mas vais ficar a perder o valor relativo a IRS e contribuições para a Segurança Social de tais funcionários, ficando assim a perder receita.
Então é possível concluir, que esta manobra do referido LA, se trata de uma forma encapuçada de financiamento, visto que vais receber da FCT as mesmas verbas, não paga aos funcionários e ainda prejudica o estado nas contribuições que são devidas, libertando assim verba para gastas noutras áreas.
Sem que se provoque roturas entre o funcionária e a entidade patronal, e tendo já sido possível denotar uma falta de vontade em pagar, o que se pode e deve fazer?
Obrigado pela ajuda.
Respondido por Beatriz Madeira
- Beatriz Madeira
- Autor do tópico
- Desligado
- Obrigado recebido 704
Respondido por Beatriz Madeira no tópico Subsidio de férias - João Fernandes
12 Jul. 2012 12:48 #5184
Caro João Fernandes, boa tarde.
O fator "Sem que se provoque roturas entre o funcionária e a entidade patronal" leva-nos a sugerir que consultem um/a advogado/a que vos possa informar, ajudar e encaminhar da melhor forma. Apenas uma pessoa com total conhecimento das regulamentações existentes e da sua possível articulação poderá ser útil numa situação como a que descreve, por si própria bastante "complexa".
O fator "Sem que se provoque roturas entre o funcionária e a entidade patronal" leva-nos a sugerir que consultem um/a advogado/a que vos possa informar, ajudar e encaminhar da melhor forma. Apenas uma pessoa com total conhecimento das regulamentações existentes e da sua possível articulação poderá ser útil numa situação como a que descreve, por si própria bastante "complexa".
Respondido por Beatriz Madeira
- mariana
- Desligado
- Obrigado recebido 0
Bom dia.
Que pena só ter lido o seu comentário agora. Eu e os meus colegas estamos na mesma situação...
Pode dizer-me se já consegui resolver a situação? Nós ainda não...
Obrigada.
Que pena só ter lido o seu comentário agora. Eu e os meus colegas estamos na mesma situação...
Pode dizer-me se já consegui resolver a situação? Nós ainda não...
Obrigada.
Respondido por mariana
- Beatriz Madeira
- Autor do tópico
- Desligado
- Obrigado recebido 704
Respondido por Beatriz Madeira no tópico Subsidio de férias - João Fernandes
05 Dez. 2012 16:58 #6498
Cara Mariana, boa tarde.
Não tivemos mais informações sobre este caso.
Se estão numa situação semelhante, a nossa sugestão é que façam uma consulta a um advogado de forma a delinearem uma estratégia que possa dar origem a uma solução "boa" e equilibrada para ambas as partes.
Não tivemos mais informações sobre este caso.
Se estão numa situação semelhante, a nossa sugestão é que façam uma consulta a um advogado de forma a delinearem uma estratégia que possa dar origem a uma solução "boa" e equilibrada para ambas as partes.
Respondido por Beatriz Madeira
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