Nos últimos anos, a comunidade científica tem observado sinais promissores de recuperação da camada de ozono, especialmente sobre a Antártida. Um estudo recente liderado pelo MIT confirma que esta recuperação é resultado direto dos esforços globais para reduzir substâncias que destroem o ozono, como os clorofluorocarbonetos (CFCs). A eliminação gradual destas substâncias tem permitido que a camada de ozono comece a regenerar, trazendo esperanças de um futuro mais saudável para o nosso planeta.
Depois de períodos preocupantes de derretimento sem precedentes, a banquisa da Antártida apresenta sinais de recuperação. Cientistas do mundo inteiro, especialmente da pesquisa publicada pela revista Science et Avenir, estão atentos a este fenómeno natural que continua a surpreender.
As mudanças climáticas estão entre os maiores desafios da humanidade no século XXI. A sua principal causa é o aumento do efeito de estufa, um fenómeno intensificado pela atividade humana, que se caracteriza por alterações significativas nos padrões do clima a nível global, com impacte profundo no Mundo.
Num planeta que enfrenta desafios climáticos sem precedentes, a capacidade de prever com precisão fenómenos meteorológicos extremos tornou-se mais do que uma conveniência – é uma necessidade urgente para a proteção de vidas, infraestruturas e ecossistemas. À medida que as mudanças climáticas intensificam a frequência e a severidade de eventos como tempestades e ondas de calor, a Inteligência Artificial (IA) emerge como uma ferramenta transformadora, redefinindo os limites do que é possível na meteorologia e oferecendo uma luz de esperança na resposta a um futuro climático incerto.
O planeta atingiu recentemente um marco alarmante: ultrapassamos temporariamente o limite de 1,5°C de aquecimento em relação aos níveis pré-industriais. Este marco foi alcançado durante o período de 2023-2024 e conduz a um alerta em cientistas e ambientalistas de todo o mundo. O artigo publicado pela Science et Avenir explora as causas, consequências e o significado desse fenómeno para o futuro do planeta.
Os incêndios florestais são frequentemente associados aos meses de verão, quando o calor extremo e a vegetação seca criam um terreno fértil para chamas descontroladas. No entanto, Los Angeles está a viver um fenómeno alarmante e contraintuitivo: condições propícias a incêndios florestais devastadores durante o inverno. A combinação de mudanças climáticas, ventos intensos e períodos prolongados de seca está a desafiar os padrões sazonais conhecidos.
A proteção dos ecossistemas marinhos tem sido um dos maiores desafios enfrentados pela comunidade científica e ambientalista nas últimas décadas. Com o avanço da tecnologia e a crescente demanda por metais raros, países e empresas começaram a explorar a possibilidade da mineração no fundo dos oceanos como uma alternativa viável para suprir suas necessidades industriais. No entanto, os riscos ambientais associados a essa prática têm gerado intensos debates. Num movimento histórico, Portugal tornou-se o primeiro país europeu a aprovar uma moratória sobre a mineração no fundo do mar, proibindo essa atividade até pelo menos 2050.
O Climáximo refere em comunicado que mais de 100 “anticorpos” ocuparam o Marquês de Pombal para “descontaminar a economia e regenerar as nossas sociedades, com uma ação pacífica e disruptiva contra os vírus que produzem a crise climática e as crises sociais”.
A reciclagem do plástico tem sido promovida por décadas como uma solução para o problema da poluição ambiental. No entanto, à medida que novas pesquisas são realizadas, fica evidente que a reciclagem enfrenta limitações técnicas, económicas e estruturais que impedem que seja uma solução definitiva. Apesar de seu potencial para reduzir resíduos plásticos, a realidade é que muitos polímeros não podem ser reciclados indefinidamente e, em alguns casos, nem sequer uma vez.