IRS para 2013 - Alterações
O governo português prepara-se para obter mais receitas através do aumento de impostos, sobretudo IRS. A TSU ficou "para trás", mas foram apresentadas algumas medidas do próximo Orçamento de Estado, a 3 de outubro, que integram um conjunto de medidas de agravamento geral dos impostos, tendo já impacto no IRS a entregar em 2013. A proposta do governo para o orçamento de estado de 2013 será apresentada na Assembleia da República no próximo dia 15 de outubro.
Tabela Prática do IRS para 2012 - Circular n.º 11/2012 - 28/12
Orçamento do Estado 2013 - Pontos essenciais
IRS para 2013 - Deduções
IRS - Tributação das Indemnizações
Tabelas de retenção de IRS na fonte para o continente em 2012
Ajudas de Custo e Subsídios de Alimentação/Refeição e Viagem para 2013 - Alterações
Medidas previstas para o Orçamento de Estado de 2013:
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Devolução do valor de 1 subsídio aos funcionários públicos e 1,1 aos pensionistas.
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Aumentos progressivos na tributação (impostos), em particular por via do IRS.
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Redução de 8 para 5 escalões do IRS, com aumento dos contribuintes do escalão mais alto.
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Aplicação de sobretaxa de 4% sobre os rendimentos já tributados em sede de IRS.
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Aplicação de taxa adicional de “solidariedade” de 2,5% aos escalões mais altos.
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Eliminação da cláusula de salvaguarda na atualização do IMI após a reavaliação dos imóveis.
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Aumentos acrescidos na tributação do tabaco e dos bens de luxo.
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Criação de imposto sobre as transações financeiras.
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Perda parcial da capacidade de dedução dos juros de empréstimos como custos das empresas.
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Aumento de IRC para sociedades com lucros acima de 7,5 milhões de euros.
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Cortes de 4 mil milhões de euros na despesa de educação, saúde, defesa e segurança social.
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Aumento taxas de retenções sobre os juros dos depósitos, os dividendos e as mais-valias bolsistas.
Os funcionários públicos e os pensionistas vão receber, respetivamente, o valor correspondente a 1 e a 1,1 subsídios diluído por 12 meses. No entanto, o aumento do IRS poderá vir a anular parcialmente o efeito desta reposição, sobretudo para quem ganha mais ou tem pensões mais elevadas. Haverá também um corte adicional de 3,5% a 10% para pensões acima de 1.500,00 EUR.
A carga tributária sobre os trabalhadores do sector privado aumenta, sendo que a redução de 8 para 5 escalões de IRS fará aumentar o número dos contribuintes no escalão mais alto. Os aumentos na tributação serão progressivos e mais agravados nos rendimentos mais elevados. De acordo com a capacidade contributiva, os trabalhadores poderão ter de vir a fazer uma contribuição maior do que a proporcional. Também nos escalões mais elevados se continuará a aplicar a taxa de solidariedade de 2,5%, sendo que a taxa máxima de IRS vai subir para 54,5%. Há um aumento da taxa efetiva de IRS de 9,8% para 13,2% em termos médios.
A redução para 5 escalões vai possibilitar que rendimentos acima de 80.000,00 EUR anuais já paguem taxa de IRS máxima (era a partir de 153.300,00 EUR). Neste escalão a taxa marginal máxima passa para 48%, à qual acrescem 2,5% de contribuição de solidariedade e 4% a título de sobretaxa extraordinária. Esta última será aplicada nos rendimentos dos trabalhadores dependentes e independentes, pensionistas e sobre arrendamentos ou mais-valias bolsistas. Podendo vir a ser cobrada mensalmente, será calculada da seguinte forma: ao rendimento mensal bruto é retirada a contribuição para a Segurança Social e para o IRS, assim como o valor equivalente ao salário mínimo nacional (485 euros), aplicando-se ao montante remanescente. Estes agravamentos podem chegar a eliminar dois salários.
O aumento de impostos também se aplicará às empresas, através do aumento da derrama estadual, cuja taxa máxima passa a aplicar-se aos lucros superiores a 7,5 milhões de euros. A derrama estadual começou por corresponder, em 2011, a uma sobretaxa de 2,5% que abrangia a parte do lucro tributável sujeito a IRC que ultrapassasse os 2 milhões de euros. Em 2012 a medida foi agravada porque distribuída por dois escalões.
Bens de luxo e cigarros vão pagar mais imposto como uma forma de conseguir compensar a devolução dos subsídios aos funcionários públicos e aos pensionistas. Os comerciantes e grossistas contestam esta medida porque alegam que, quando o tabaco aumenta, o consumo diminui e a fraude e o contrabando aumentam.
Os imóveis que estão a ser reavaliados pelas Finanças vão ver o IMI aumentar substancialmente, seja qual for o novo valor patrimonial tributário (VPT) atribuído. Ao eliminar a clausula de salvaguarda geral, antecipando o alargamento da base tributável para a generalidade dos proprietários, o governo atinge os proprietários de cerca de 5,2 milhões de prédios que verão o imposto disparar.
A taxa liberatória aplicada sobre os juros dos depósitos, os dividendos e as mais-valias bolsistas sobe, ainda em 2012 para 26,5% e em 2013 passará para 28%, algo que não fomenta a poupança.
Será pedida ao Parlamento uma autorização no sentido de legislar a criação de um imposto sobre transacções financeiras, não havendo ainda detalhes sobre a aplicação desta tributação. Há contestação a esta medida porque ela poderá vir a provocar a redução do número de negócios e, com isso, a receita esperada.
Vai haver um corte de despesa de 4 mil milhões de euros nos próximos dois anos (2013 e 2014), sendo que o governo terá de apresentar à troika poupanças bem superiores a estas. As áreas mais afetadas serão, para já, a educação, a administração interna, a segurança social e a defesa.
Está a ser estudada pelo governo a criação de uma sobretaxa sobre as parcerias público-privadas (PPP), de forma a que não se exclua nenhuma medida que possa levar à redução dos encargos do Estado com estes projectos.
O sector empresarial do estado (SEE) também é chamado a continuar o contributo para a redução da despesa pública, mas sem exigência de mais poupanças do que as que já estão a ser implementadas pelas empresas públicas, mantendo o esforço de aumentar receitas.
As últimas estimativas relativamente à taxa de desemprego média do próximo ano revelam que este poderá atingir os 16,4%. O número de portugueses sem trabalho remunerado vai continuar a aumentar consideravelmente em 2013. De acordo com esta previsão, o número de desempregados atingirá os 904 mil, mais 77 mil do que apontavam os números revelados pelo Instituto Naciona de Estatística (INE) para o segundo trimestre deste ano.
Estas alternativas ao pacote de alterações à Taxa Social Única (TSU) encontradas pelo governo português têm um impacto idêntico na economia portuguesa, traduzindo-se numa recessão de 1% no próximo ano.
Consulte
Orçamento do Estado 2013 - Pontos essenciais
Ajudas de Custo e Subsídios de Alimentação/Refeição e Viagem para 2013 - Alterações
IRS - Tributação das Indemnizações
Tabelas de retenção de IRS na fonte para o continente em 2012
Tabelas de retenção de IRS na fonte para o continente em 2011
Tabelas de retenção de IRS na fonte para o continente em 2010
Tabelas de retenção de IRS na fonte para o continente em 2009
Tabelas de retenção de IRS na fonte para o continente em 2008
Tabelas de retenção de IRS na fonte para o continente em 2007
Tabelas de retenção de IRS na fonte para o continente em 2006
Tabelas de retenção de IRS na fonte para o continente em 2005
Tabelas de retenção de IRS na fonte para o continente em 2004
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Sobretaxa 2013
Boa Tarde1- Um funcionário que tem um salário bruto superior a 485,00 e entrou em Agosto 2013 tem direito aos proporcionais de Subsidio de Férias no valor de 285.00 . A este valor deve ser calculada a sobretaxa de 3.5% ou pelo contrário ele não deve ter sobretaxa, porque os 285.00euros são inferiores ao SMN?
Cumprimentos,
ângela Gonçalves
ESCLARECIMENTO
Boa tarde,gostaria de obter uma resposta.
A minha avô esta num lar, os meus pais e tios pagam um determinado valor sobre a sua pensão mensal
. Para efeitos de IRS 2012, FOI DADO A CADA UM, UMA DECLARAÇÃO NO VALOR DE 280,00€ DESPESAS DE LAR COM A UTENTE QUE É A MINHA AVÔ.
AO ELABORAR O IRS CADA UM DOS FILHOS PODE APRESENTAR ESSA DESPESA?
O MEU TIO FOI AS FINANÇAS E DISSERAM-LHE QUE SÓ UM FILHO É QUE PODERA APRESENTAR ESSA DESPESA E DEVERÁ SER O QUE TEM MAIOR RENDIMENTO DOS QUATRO, É VERDADE?
ONDE ESTÁ ESSA LEGISLAÇÃO NO IRS?
AGUARDO RESPOSTA
esclarecimento
trabalho conta outrem,tenho filha 10 ano esposa invalidez e com 77% incapacidade,am inha duvida é qual tabela é casado dois titulares-dificiente ou casado unico titular-dificiente,qual é?agradeço esclarecimento
Cump
Manuel
Pedido esclarecimento
Tenho trabalho conta outrem tenho filha 10 anos a minha esposa 77% incapacidade com invalidez ,pedia que me disse-se,qual é escalão é casado unico titular dificiente,ou casado dois titulares dificientes?agradecia que me responde-se obrigada
TABELA DE IRS
Boa noite! Alguém me pode dar uma informacão? Encontro-me no segundo escalão retenção de 28,5%. Gostaria de saber se 1 contribuinte solteiro com 1 filho vai fazer a mesma retenção? 28,5%? Obrigada.Taxa de irs
Solicito o especial obséquio de me informarem que alterações se irão verificar nas taxas de irs para os deficientes ( no m/caso tenho 71% de invalidez.Antecipadamente grato
ze carlos
pedido de esclarecimento
Boa noite! gostaria de saber se a sobretaxa de 3,5% incide sobre o vencimento bruto mensal, ou se se aplica á diferença entre este valor e o valor do ordenado minimo ? pois já ouvi as duas versões.Aproveitando a oportunidade também gostaria de saber se as tabelas de retenção na fonte relativas a 2013,já estão disponiveis e onde poderei procurá-las. Obrigado pela vossa atenção.Jose silva