Boa noite
Trabalho numa empresa de medicina do trabalho desde 2005.
De 14/04/2014 a 23/08/2014 estive de baixa médica por esgotamento nervoso devido a pressões psicológicas no trabalho. (relatório médico e idas a juntas médicas que o comprovam)
Como sempre foi habito na empresa fechar na segunda quinzena de Agosto para férias, telefonei para a empresa para me informar sobre o periodo de férias, o qual e informaram que seria como costume (2ª quinzena de Agosto e 1ª semana de Setembro). Como tinha as minhas marcadas para essa altura e como não me foram recusadas, gozei férias.No dia 25 final da baixa, desloquei-me ao local de trabalho para me certificar que estava e encerrada e confirmou-me. Ainda assim, desloquei-me mais 2 vezes.
No dia 8 de Setembro (fim férias), retomei ao local de trabalho.
A minha patroa chamou-me à sala de reuniões. Informou-me que não havia trabalho para mim naquela empresa, e como tal estava a despedir-me.
Fui para casa depois da hora do almoço gozar as restantes férias que tinha a mando desta.
Solicitei uma documento a onde estivesse escrito que me tinha mandado para casa gozar férias e que me tinha despedido, o que me foi recusado.
Solicitei igualmente a carta de despedimento e e o pagamento de dias q tinha em falta, o que não foi efectuado até agora.
Como não me disseram nada durante 1 semana desloquei-me ao tribunal de trabalho. Não me podiam ajudar pois despedimento de boca não era considerado, e como tal também não tinha provas...
Da parte de tarde desloquei-me à empresa com uma testemunha, e não me receberam. Falaram ao telefone comigo e disseram que me comunicavam quando tivessem os documentos...
O certo é que reuni-me com meus patrões 2 vezes e nunca me entregarm qualquer documento. Pretendiam inclusive que eu assinasse um acordo com o valor da indemnização, que era enos de metade ao que tinha direito.
Como não assinei, fizeram pressão e disseram que não me tinham despedido, que era a minha palavra contra a deles.
No dia seguinte desloquei-me mais uma vez ao Tribunal de Trabalho, e disseram-me a mesma coisa, não tinha provas que me despediram. Aconselharam-me e apresentar-me ao trabalho da parte de tarde e assim fiz, não sem antes enviar uma mensagem escrita, pois não me atenderam o telemovel, para ambos os patroes.
Como disseram que não havia trabalho para mim (palavras minha patroa), "puseram-me" numa sala sozinha a triturar documentos a tarde toda...
Alem disse alteraram-me o horario de trabalho.
Agora pergunto: tendo eu a categoria profissional de Ajudante de Telefonista, e nunca tendo exercido essa categoria, pois nem existe recepção na empresa, sou obrigada a fazer o que me mandam??? As minhas funções eram/sao adnministrativas; assistente de consultório e elaborava exames complementares de diagnóstico nas empresas (mesmo não tendo formação)
Podem existir 2 ajudantes de Telefonista numa empresa de 5 funcionários?
Existe alguma lei que me proteja?
Pressao psicológica / riscos psicossociais estao previstos na lei.
O que posso fazer?
Como me posso defender??
Muito orbigada!