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MEDICINA DE TRABALHO
- Maria Cunha
- Autor do tópico
- Desligado
- Obrigado recebido 0
Bom dia, preciso de um esclarecimento.
Há 4 anos fui operada a 1 tumor na coluna. Estive quase 2 anos de baixa e regressei ao trabalho com vários relatórios médicos (neurocirurgião, cirurgião e da médica de família), onde referiam que eu fiquei com força reduzida no braço direito, que me impede de esticar o braço e de trabalhar com pessoas obesas, acamadas e nas transferências de cadeiras de rodas. Juntei tudo e entreguei a médica da Medicina de Trabalho. De referir que eu trabalho num lar com deficientes mentais e motores e já pertenço ao quadro há muitos anos.
Foi-me dado trabalho melhorado que eu tenho executado sozinha e sem dificuldades maiores. Ainda aquando do meu regresso ao trabalho, a médica da Medicina de Trabalho pediu a minha médica de familia para me mandar a 1 junta médica para me ser atribuida a reforma, o que não aconteceu, pois o pedido foi indeferido. No início deste ano, como acontece todos anos, voltei a médica de Medicina de Trabalho, e esta fez 1 relatório dizendo que eu estava apta para todo o serviço, quando infelizmente o meu problema é irreversível.
Em face disto, a responsável pela instituição quer voltar a colocar-me nos serviços pesados, quando eu praticamente so tenho 1 braço para trabalhar.
Gostaria de saber o seguinte:
- Se uma das funções do médico da Medicina de Trabalho é fazer avaliação de 1 funcionário de 1 empresa, se esse relatório é válido
- E o que é que eu posso fazer dentro da lei, para me continuar a garantir no posto de trabalho, com as minhas limitações e de forma a atenuar as chantagens psicológicas, que neste momento já são muito grandes.
Muito obrigada
Há 4 anos fui operada a 1 tumor na coluna. Estive quase 2 anos de baixa e regressei ao trabalho com vários relatórios médicos (neurocirurgião, cirurgião e da médica de família), onde referiam que eu fiquei com força reduzida no braço direito, que me impede de esticar o braço e de trabalhar com pessoas obesas, acamadas e nas transferências de cadeiras de rodas. Juntei tudo e entreguei a médica da Medicina de Trabalho. De referir que eu trabalho num lar com deficientes mentais e motores e já pertenço ao quadro há muitos anos.
Foi-me dado trabalho melhorado que eu tenho executado sozinha e sem dificuldades maiores. Ainda aquando do meu regresso ao trabalho, a médica da Medicina de Trabalho pediu a minha médica de familia para me mandar a 1 junta médica para me ser atribuida a reforma, o que não aconteceu, pois o pedido foi indeferido. No início deste ano, como acontece todos anos, voltei a médica de Medicina de Trabalho, e esta fez 1 relatório dizendo que eu estava apta para todo o serviço, quando infelizmente o meu problema é irreversível.
Em face disto, a responsável pela instituição quer voltar a colocar-me nos serviços pesados, quando eu praticamente so tenho 1 braço para trabalhar.
Gostaria de saber o seguinte:
- Se uma das funções do médico da Medicina de Trabalho é fazer avaliação de 1 funcionário de 1 empresa, se esse relatório é válido
- E o que é que eu posso fazer dentro da lei, para me continuar a garantir no posto de trabalho, com as minhas limitações e de forma a atenuar as chantagens psicológicas, que neste momento já são muito grandes.
Muito obrigada
Respondido por Maria Cunha
- Beatriz Madeira
- Desligado
- Obrigado recebido 704
Cara Maria Cunha, boa tarde.
De muitas sugestões que lhe poderíamos dar, porque nos casos como o que descreve a lei protege o trabalhador, e sabendo que pode haver muita pressão e "jogos de interesses" aos quais o trabalhador nem sempre consegue resistir, a que nos parece mais adequada é que consulte um advogado que a ajude a proceder da forma mais adequada para ver os seus direitos repostos e o seu posto de trabalho garantido (ou uma outra solução que venha a ser agradável para ambas as partes).
De muitas sugestões que lhe poderíamos dar, porque nos casos como o que descreve a lei protege o trabalhador, e sabendo que pode haver muita pressão e "jogos de interesses" aos quais o trabalhador nem sempre consegue resistir, a que nos parece mais adequada é que consulte um advogado que a ajude a proceder da forma mais adequada para ver os seus direitos repostos e o seu posto de trabalho garantido (ou uma outra solução que venha a ser agradável para ambas as partes).
Respondido por Beatriz Madeira
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