Ligado 11-05-2016
em Portugal
Categorias: Greves, manifestações e contestação social
A ministra do Mar mostrou hoje "surpresa" com a recusa dos estivadores em aceitar a proposta dos operadores portuários que satisfazia uma das suas principais reivindicações - a desativação da PORLIS - e sublinhou que os prejuízos da greve são nacionais.
O Governo está a negociar com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias e acredita que a greve convocada para os dias 2 a 6 de Junho não vai avançar, segundo a ministra do Mar.
O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, transmitiu hoje ao ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, as preocupações da Região relativamente às consequências para a economia regional da greve dos estivadores no Porto de Lisboa.
O presidente da Câmara de Sintra escreveu à ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, a transmitir "inquietação pelas repercussões" que o prolongamento da greve dos estivadores pode ter para as empresas do município.
Os estivadores estão a fazer greve a todo o trabalho suplementar em qualquer navio ou terminal.
Secretário Regional da Economia, Turismo e Cultura do Governo da Madeira considerou que o prolongamento da greve é mau para as regiões autónomas
O presidente do Sindicato dos Estivadores justificou hoje que o prolongamento da greve até 16 de junho deve-se à "falta de entendimento" entre as partes e por não se terem alterado as condições.
A posição do Ministério do Mar sobre a greve dos estivadores no porto de Lisboa, Setúbal e Figueira da Foz – que dura desde o passado dia 20 de abril – é simples: alargar igualmente o prazo dos serviços mínimos
O presidente do Sindicato dos Estivadores, António Mariano, afirmou hoje, em declarações à SIC Notícias, que vai prolongar a greve até 16 de junho.
Os estivadores estão a fazer greve a todo o trabalho suplementar em qualquer navio ou terminal
O Governo decidiu manter serviços mínimos nos portos de Lisboa e Setúbal, devido à greve dos estivadores.
O Governo decidiu manter serviços mínimos nos portos de Lisboa e Setúbal, devido à greve dos estivadores, nomeadamente no que respeita à operação de navios com destino às regiões autónomas dos Açores e Madeira.
Governo madeirense escreveu a Lisboa, queixando-se de que os serviços mínimos não estavam a ser cumpridos, e a resposta chegou um dia depois.
O Secretário Regional da Economia, Turismo e Cultura do Governo da Madeira, Eduardo Jesus, pediu hoje a intervenção da Ministra do Mar na greve dos estivadores e alegou que os serviços mínimos não estão a ser cumpridos.
Os trabalhadores do porto de Lisboa e ao seu sindicato receberam a solidariedade e o apoio de uma delegação da CGTP-IN e da FECTRANS, na qual se incluiu o secretário geral da central sindical, Arménio Carlos. Estes trabalhadores estão em greve contra a desregulamentação e tentativa de colocar todos os trabalhadores com vínculos precários e lutam também pela revisão do seu Contrato Colectivo, instrumento que garante o trabalho com direitos.
Uma delegação da CGTP-IN e da FECTRANS, na qual se incluiu o secretário geral da central sindical, Arménio Carlos, manifestou a sua solidariedade e apoio aos trabalhadores do porto de Lisboa e ao seu sindicato, que estão em luta, na forma de greve contra a desregulamentação e tentativa de colocar todos os trabalhadores com vínculos precários e que lutam pela revisão do seu Contrato Colectivo, instrumento que garante o trabalho com direitos.
O presidente do Conselho Empresarial do Ave e do Cávado (CEDRAC), João Albuquerque, considerou hoje, a propósito da paralisação dos estivadores do porto de Lisboa, que "uma greve de um mês é um atentado à economia".
Num vídeo publicado na página de facebook do Setc - Sindicato dos Estivadores, e reproduzido neste artigo, um grupo de estivadores explicam que “esta é uma luta contra a precariedade, pelo contrato coletivo de trabalho e contra a substituição de trabalhadores com direitos por outros com salários de miséria”.
[...]
Mais Notícias: Greve dos Estivadores