"A Economia Social pode ser a Mão Invisível das Misericórdias"

«A economia social pode ser a mão invisível das misericórdias», afirmou o Ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares, acrescentando que «as instituições sociais têm sempre um papel muito relevante, mas em tempos de dificuldades este papel passa a ser essencial».

logo governoIsto porque «só através de parcerias das misericórdias com as juntas de freguesias, câmaras municipais e estado central se poderá tornar a economia social efetiva», e assim ajudar todos os portugueses que precisam.

Estas declarações foram feitas na abertura do II ciclo anual de conferências de economia social subordinado ao tema «Crise: uma oportunidade», no teatro Sá da Bandeira, em Santarém.

Afirmando que «a economia social pode muito bem deter a chave do combate à crise, para Portugal sair do momento que atravessa», o Ministro referiu: «Não tenhamos dúvidas: a solução está na coesão social. A solidariedade poderá ser o seu catalisador e as instituições sociais os mais dignos representantes».

«No espírito de ética social na austeridade, temos de acautelar aqueles que estão mais expostos à crise, combatendo situações de exclusão social», afirmou Pedro Mota Soares. «E fazendo-o de forma solidária, fortalecendo a dimensão da coesão social. Por isso é com as instituições que temos de pensar o futuro das respostas sociais em Portugal».

E concluiu: «Pensar o futuro é mudar o paradigma, é passar a encarar as misericórdias como parceiras do estado e a ombreá-las no combate à exclusão social».

pdf Discurso do Ministro da Solidariedade e Segurança Social no ciclo anual de conferências de economia social

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