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Ir ao ginásio sem gastar (muito) dinheiro - Daniela d’Almeida Lourenço

Por vezes por indicação médica, outras pela localização demográfica, ou por motivos sociais, há muitas razões pelas quais as pessoas assinam um contrato com um ginásio.

O ginásio tem as suas vantagens no que diz respeito à manutenção da actividade física: obriga a um compromisso (porque estamos a gastar dinheiro, por isso sentimo-nos obrigados a frequentá-lo), é um espaço fechado e seguro, que pode ser utilizado mesmo em caso de intempéries, pode confraternizar e na maioria das vezes tem a possibilidade ou a obrigação de se submeter a uma vigilância em termos de programação por parte de treinadores especializados.

É inegável que uma ida ao ginásio faz-nos sentir bem connosco próprios, e especialmente se o seu emprego o obriga a um comportamento sedentário e baseado em esforço mental, umas corridas na passadeira ou uns socos no saco podem ser alguns dos pontos altos do seu dia.

Esta despesa só poderá ser decidida caso a caso.

Se vive numa zona em que as caminhadas nocturnas não são nem agradáveis nem seguras, o ginásio pode ser uma boa alternativa — a não ser que faça um jogging eficaz, dado que a questão da segurança não se coloca… Ademais, se não consegue comprometer-se com uma volta de bicicleta diariamente ou se a mensalidade do ginásio é parcial ou totalmente paga pelo seu empregador, talvez a manutenção desta despesa deva ser considerada.

Contudo, e como em despesas referidas anteriormente, reveja o seu tipo de contrato: para quê pagar livre-trânsito se só pode lá ir uma ou duas vezes por semana? E se vive numa zona em que realmente vale a pena passear em vez de ficar fechado num ginásio, por que razão pagar por algo que tem gratuito?

Em relação aos motivos sociais — porque tem companhia para o ginásio, por exemplo —, esses podem ser contornados em conjunto; organize caminhadas ou corridas ao fim da tarde ou à noite, e passeatas ao fim-de-semana. Ou compre um DVD de exercícios em dança — há-os bastante acessíveis um pouco por todo o lado — e divirta-se em casa, ao abrigo da chuva e do vento.

 

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