Ligado 20-05-2016
em Portugal
Categorias: Greves, manifestações e contestação social
Movimento em defesa da escola pública foi a Belém sensibilizar o Presidente para a importância do ensino financiado pelo Estado e a necessidade de “reverter o ciclo de cortes” no próximo Orçamento do Estado.
Ex-ministro da Educação vai depor a favor dos colégios contra os cortes nos contratos de associação na batalha judicial que se avizinha. Aos tribunais podem chegar “dezenas de acções” nos próximos dias.
Depois do distanciamento do Presidente da República e do silêncio do PSD e CDS no debate do Estado da Nação, o tema dos contratos de associação redundantes está entregue aos tribunais. Colégios apresentam o ex-ministro Crato como o seu maior trunfo.
O ex-ministro da Educação Nuno Crato é uma das principais testemunhas que o movimento que representa os colégios com contrato de associação quer levar a tribunal. O objectivo é que o ministro explique que as turmas de início de ciclo estão garantidas, escreve o DN.
Nuno Crato confirmou que vai ser testemunha dos colégios privados nas ações que estão a ser apresentadas a contestar a redução pelo Governo dos contratos de associação.
O Orçamento do Estado para 2017 terá que ser o "primeiro momento" para "inverter o ciclo de corte e asfixia" na escola pública, alertou hoje o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira.
A académica norte-americana Antonia Darder tornou-se numa voz activa contra a agenda neoliberal na Educação e em defesa dos modelos públicos de ensino. “A resposta para os problemas da educação não é a sua privatização.”
O ex-ministro da Educação e João Casanova de Almeida, antigo secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, vão testemunhar do lado dos colégios privados contra a atual gestão do Ministério
Inspeção-Geral de Finanças diz que apoios públicos ao ensino privado e cooperativo atingiram 451 milhões em 2013 e 2014, mas governo não controla situação económica de alunos nem eficácia dos apoios.
O Ministério da Educação atribuiu 451 milhões de euros, entre 2013 e 2014, a estabelecimentos de ensino particular e cooperativo, sem conhecer a eficácia de utilização destes dinheiros públicos, alertou a Inspeção-Geral de Finanças (IGF).
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores, Mário Nogueira, disse hoje à Lusa que uma delegação do movimento defensor da escola pública que organizou a manifestação de 18 de junho será recebida pelo Presidente da República quinta-feira.
Joana Mortágua interveio no debate desta sexta-feira sobre o balanço do ano escolar.
Manifesto defende “mais respeito, atenção e investimento” na escola pública e critica anos de “cortes” e medidas que a “burocratizam de forma doentia”
Fenprof reage à polémica em torno do artigo sobre a manifestação pela escola pública.
Os deputados do PSD eleitos pelo círculo eleitoral da Guarda anunciaram hoje que questionaram o Governo sobre as alterações das regras dos contratos de associação relativamente à Escola Regional Dr. José Dinis da Fonseca/Outeiro de São Miguel.
O movimento que defende as escolas que têm contrato de associação com o Estado manifesta-se esta manhã no Porto contra os cortes no financiamento no privado
Milhares de pessoas estão já concentradas na Avenida 25 de Abril, no Porto, no âmbito de uma manifestação contra fim dos contratos de associação nas escolas privada. Organização espera 10 mil pessoas.
Milhares de pessoas estão já concentradas na Avenida 25 de Abril, no Porto, no âmbito de uma manifestação contra o fim dos contratos de associação nas escolas privadas, na qual a organização espera 10.000 participantes.
Uma avó foi à manifestação em defesa da escola pública para reclamar a entrada dos netos num colégio privado. Mas os milhares que desfilaram, este sábado, em Lisboa, defenderam a política do Governo.
Mais de 80 mil pessoas concentraram-se, este sábado, na Praça Marquês de Pombal, em Lisboa, em defesa da escola pública.Nesta concentração marcada pelo colorido das bandeiras dos sindicatos de professores e da CGTP-IN, milhares de pessoas pretenderam mostrar que a escola pública é de qualidade, mas precisa de ter mais investimento."Escola pública é de todos, a privada é só de alguns", "A educação é um direito, sem ela nada feito", "Duplicar o financiamento é esbanjar o orçamento" e "Dinheiro do Estado não pode ir para o privado" foram algumas das palavras de ordem proferidas pelos manifestantes, que empunhavam cartazes alusivos ao tema da marcha.Na intervenção feita pelo secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, afirmou que esta manifestação "não é do contra, mas sim pela escola pública", considerou que "não é justo manter as escolas privadas que fazem concorrência às públicas" e acrescentou ainda que "não é de estranhar que o PSD e o CDS não vejam com bons olhos esta manifestação", relembrando as políticas dos últimos quatro anos. Concluiu a sua intervenção defendendo a necessidade de combater "o embuste" do número de colégios privados que andavam "a viver à custa do Orçamento do Estado", que são 39.Já Mário Nogueira disse, no final do desfile que contou com a participação de pais, alunos, professores, sindicalistas, políticos, reformados e ativistas de movimentos sociais, além de centenas de famílias - "Esta foi a maior manifestação de sempre em defesa da escola pública".Quando os primeiros manifestantes estavam a chegar ao Rossio, a cauda do desfile estava no Marquês de Pombal, verificou a agência Lusa no local.
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